sábado, 10 de julho de 2010
Semana de recordar
Esta semana lembramos a morte de Cazuza e Vínicius de Moraes. Eu sou fá incondicional dos dois e fico pensando o quanto eles eram gênios , cada um em seu tempo para compor.Os dois eram criativos, debochados, apaixonados e é claro boêmios. Quando o asunto é Vinícius de Moraes peço licença para reproduzir um trecho de um texto escrito pelo jornalista Zuenir Ventura, jornalista , que tive o grande prazer de conhecer durante a Flip 2009 ,sobre o poetinha "Na verdade, mais do que imoral, Vinicius foi amoral, no sentido de que ele mesmo elaborava seus códigos de conduta, se é que tinha algum. Poucas pessoas viveram a vida com tanta liberdade, despudor e prazer. E poucos poetas foram tão sensuais, tão capazes de cantar o amor carnal com tanto lirismo."Cazuza com seu jeito debochado também em seus versos as vezes escrachados , as vezes loucos e muitas vezes profundos conseguiu falar de amor , e o melhor conquistou e ainda conquista admiradores.Eu acredito que existe um plano maior e que se os dois se encontraram no céu, deve tá rolando uma parceria ótima. Se alguém quiser psicografar o resultado desses encontros será com certeza um presentão para a humanidade.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
email do Aldo Rebelo que todo mundo que assinou o manifesto do greenpeace recebeu
Esses deputados quando é pra se defender os interesses eles descolam rapidinho nossos emails.
Veja o conteúdo do email. O Marcos Palmeira que hj vai estar no Viva a Mata às 16 horas, participando do programa Planeta Eldorado ficou indignado , pois tb recebeu esse email simpático.
Leia o conteúdo...
Prezados,
Agradeço pelas opiniões, sugestões e críticas que tenho recebido de todos os que se manifestaram por meio do abaixo-assinado da ONG Greenpeace.
Muitas pessoas, em suas respostas, referiram-se aos temas Reserva Legal (RL) e Área de Preservação Permanente (APP).
A Comissão Especial do Código Florestal ouviu 378 pessoas, entre representantes de ONGs, universidades, órgãos ambientais e agricultores, em 18 Estados da federação. Do inventário de problemas, foram exatamente a RL e a APP que se destacaram pela intensidade com que foram abordadas.
Como relator da Comissão, apresentarei nesta mensagem as visões e as possíveis soluções em torno dos dois temas.
A RL é, coincidentemente, o instituto mais antigo do Direito Ambiental brasileiro. Data de antes da Independência do Brasil, quando foi proposto pelo patriarca José Bonifácio de Andrada e Silva. Trata-se da área da propriedade rural que não pode ser utilizada para a agricultura ou pecuária, devendo permanecer intocada.
Bonifácio propôs a RL como forma de dispor de madeira acessível para a construção naval, civil e fonte de energia. Naquele período, as propriedades chamadas sesmarias eram medidas em léguas, muito diferente da atual estrutura fundiária do País. A RL também é ocorrência única no Direito Ambiental, vez que não consta de nenhuma legislação europeia, nem da norte-americana, o que dificulta qualquer tentativa de direito comparado.
A RL no Brasil foi definida no Código de 1965 na proporção de 20% para a Mata Atlântica e para o Cerrado e 50% para a Amazônia. Depois, no caso da Amazônia, a área de RL foi ampliada para 80%.
Acontece que, por políticas do próprio governo, essas áreas de RL nunca foram respeitadas. Há casos de recusa de financiamento público para proprietários que não ocuparam toda a sua propriedade. Na Amazônia Legal, onde se misturam biomas diversos, áreas que tinham autorização para 20% de RL de repente passaram para o regime de 80%.
Acrescente-se que, em alguns casos, a atividade econômica torna-se absolutamente inviável em apenas 20% da área total adquirida pelo proprietário, ou seja, para utilizar 200 hectares, são necessários 1 mil.
As alterações na legislação e a exigência da recuperação de áreas já ocupadas em pequenas propriedades trouxeram consequências sociais de tal gravidade que obrigaram o governo, por Decreto, a adiar a entrada em vigor de alguns dispositivos legais.
Entre essas consequências, figuram o risco da reconcentração da propriedade da terra pela inviabilização econômica dos pequenos e médios agricultores e o risco de desnacionalização da terra no Brasil, uma vez que os custos ambientais tornam-se insustentáveis para os agricultores locais mas viáveis para investidores de outros países.
O Brasil possui 5,2 milhões de propriedades, das quais 3,8 milhões de até quatro módulos fiscais, que são consideradas pequenas. As grandes respondem por uma produção pautada principalmente para a exportação, e as médias variam de acordo com cada região do País.
As propostas de solução para o impasse apresentam diferenças importantes.
O professor Sebastião Renato Valverde, da Universidade Federal de Viçosa, simplesmente defende o fim da RL, o que não corresponde ao meu ponto de vista. Estou disposto a manter a RL no meu relatório, adaptando-a à realidade econômica e social do campo brasileiro. Creio, entretanto, importante que vocês conheçam a opinião do professor da UFV (quem se interessar, pode solicitar artigos do professor para meu gabinete).
Há ainda quem defenda que as pequenas propriedades sejam isentadas da obrigação de RL, permanecendo apenas a exigência da APP para a proteção do solo e dos recursos hídricos.
Outros advogam que a RL seja transferida da referência da propriedade para o bioma e a bacia hidrográfica. Os rios de primeira geração (aqueles que desaguam no oceano), seus afuentes (segunda geração) e o afluente do afluente (terceira geração) teriam, além da APP, a RL anexa.
Os técnicos e cientistas que defendem essa posição o fazem a partir da convicção que, próxima dos rios, as RL’s cumpririam a função de corredor ecológico, sustentando a reprodução da fauna, mesmo na cadeia alimentar necessária para os mamíferos superiores. Além disso, protegeriam a flora em escala mais eficaz do que pequenas RL’s distribuídas por propriedades.
Outros afirmam que a unidade a ser protegida por RL deve ser o bioma, pouco importando se 80% da Amazônia está preservada em propriedades, parques nacionais, unidades de conservação, RL’s coletivas e assim por diante.
Como se vê, é possível encontrar soluções criativas e adequadas para proteger a natureza e os produtores brasileiros de alimentos para o mercado interno e para exportação.
A APP, como já disse na carta anterior, está voltada para defender a fragilidade do solo e da água, embora seja insuficiente para alcançar esses objetivos sozinha. Vi casos de represas cercadas de uma bela e verde APP, mas cuja água recebe o esgoto de centenas de milhares de pessoas. Essa APP não conseguiu proteger a água.
Pesquisadores da Embrapa questionam duramente a ideia da mata ciliar, aquela que protege as margens dos rios, riachos e lagoas, ter o parâmetro único da medida em metros. Eles opinam que a largura da APP deve considerar a natureza do terreno da margem do rio e do solo que a constitui. Quanto maior o declive do terreno, maior deve ser a mata ciliar, argumentam. Da mesma forma, quanto mais frágil o solo (tipo arenoso), também maior deve ser a proteção. Em sentido inverso, sustentam que em terreno plano e de solo consistente (argiloso) a APP pode ser proporcionalmente reduzida. Aconselho que as medidas para a mata ciliar derivem de estudos técnicos em boa parte disponíveis, e não de uma proposta aleatória, sem referência na realidade.
Disponho da exposição do pesquisador Gustavo Ribas Cursio, que trata do assunto e que vocês também podem solicitar.
Atenciosamente,
Aldo Rebelo
Obs.1: Aos que solicitaram informações sobre a ONG Greenpeace, segue abaixo uma esclarecedora entrevista publicada na revista Veja.
Veja o conteúdo do email. O Marcos Palmeira que hj vai estar no Viva a Mata às 16 horas, participando do programa Planeta Eldorado ficou indignado , pois tb recebeu esse email simpático.
Leia o conteúdo...
Prezados,
Agradeço pelas opiniões, sugestões e críticas que tenho recebido de todos os que se manifestaram por meio do abaixo-assinado da ONG Greenpeace.
Muitas pessoas, em suas respostas, referiram-se aos temas Reserva Legal (RL) e Área de Preservação Permanente (APP).
A Comissão Especial do Código Florestal ouviu 378 pessoas, entre representantes de ONGs, universidades, órgãos ambientais e agricultores, em 18 Estados da federação. Do inventário de problemas, foram exatamente a RL e a APP que se destacaram pela intensidade com que foram abordadas.
Como relator da Comissão, apresentarei nesta mensagem as visões e as possíveis soluções em torno dos dois temas.
A RL é, coincidentemente, o instituto mais antigo do Direito Ambiental brasileiro. Data de antes da Independência do Brasil, quando foi proposto pelo patriarca José Bonifácio de Andrada e Silva. Trata-se da área da propriedade rural que não pode ser utilizada para a agricultura ou pecuária, devendo permanecer intocada.
Bonifácio propôs a RL como forma de dispor de madeira acessível para a construção naval, civil e fonte de energia. Naquele período, as propriedades chamadas sesmarias eram medidas em léguas, muito diferente da atual estrutura fundiária do País. A RL também é ocorrência única no Direito Ambiental, vez que não consta de nenhuma legislação europeia, nem da norte-americana, o que dificulta qualquer tentativa de direito comparado.
A RL no Brasil foi definida no Código de 1965 na proporção de 20% para a Mata Atlântica e para o Cerrado e 50% para a Amazônia. Depois, no caso da Amazônia, a área de RL foi ampliada para 80%.
Acontece que, por políticas do próprio governo, essas áreas de RL nunca foram respeitadas. Há casos de recusa de financiamento público para proprietários que não ocuparam toda a sua propriedade. Na Amazônia Legal, onde se misturam biomas diversos, áreas que tinham autorização para 20% de RL de repente passaram para o regime de 80%.
Acrescente-se que, em alguns casos, a atividade econômica torna-se absolutamente inviável em apenas 20% da área total adquirida pelo proprietário, ou seja, para utilizar 200 hectares, são necessários 1 mil.
As alterações na legislação e a exigência da recuperação de áreas já ocupadas em pequenas propriedades trouxeram consequências sociais de tal gravidade que obrigaram o governo, por Decreto, a adiar a entrada em vigor de alguns dispositivos legais.
Entre essas consequências, figuram o risco da reconcentração da propriedade da terra pela inviabilização econômica dos pequenos e médios agricultores e o risco de desnacionalização da terra no Brasil, uma vez que os custos ambientais tornam-se insustentáveis para os agricultores locais mas viáveis para investidores de outros países.
O Brasil possui 5,2 milhões de propriedades, das quais 3,8 milhões de até quatro módulos fiscais, que são consideradas pequenas. As grandes respondem por uma produção pautada principalmente para a exportação, e as médias variam de acordo com cada região do País.
As propostas de solução para o impasse apresentam diferenças importantes.
O professor Sebastião Renato Valverde, da Universidade Federal de Viçosa, simplesmente defende o fim da RL, o que não corresponde ao meu ponto de vista. Estou disposto a manter a RL no meu relatório, adaptando-a à realidade econômica e social do campo brasileiro. Creio, entretanto, importante que vocês conheçam a opinião do professor da UFV (quem se interessar, pode solicitar artigos do professor para meu gabinete).
Há ainda quem defenda que as pequenas propriedades sejam isentadas da obrigação de RL, permanecendo apenas a exigência da APP para a proteção do solo e dos recursos hídricos.
Outros advogam que a RL seja transferida da referência da propriedade para o bioma e a bacia hidrográfica. Os rios de primeira geração (aqueles que desaguam no oceano), seus afuentes (segunda geração) e o afluente do afluente (terceira geração) teriam, além da APP, a RL anexa.
Os técnicos e cientistas que defendem essa posição o fazem a partir da convicção que, próxima dos rios, as RL’s cumpririam a função de corredor ecológico, sustentando a reprodução da fauna, mesmo na cadeia alimentar necessária para os mamíferos superiores. Além disso, protegeriam a flora em escala mais eficaz do que pequenas RL’s distribuídas por propriedades.
Outros afirmam que a unidade a ser protegida por RL deve ser o bioma, pouco importando se 80% da Amazônia está preservada em propriedades, parques nacionais, unidades de conservação, RL’s coletivas e assim por diante.
Como se vê, é possível encontrar soluções criativas e adequadas para proteger a natureza e os produtores brasileiros de alimentos para o mercado interno e para exportação.
A APP, como já disse na carta anterior, está voltada para defender a fragilidade do solo e da água, embora seja insuficiente para alcançar esses objetivos sozinha. Vi casos de represas cercadas de uma bela e verde APP, mas cuja água recebe o esgoto de centenas de milhares de pessoas. Essa APP não conseguiu proteger a água.
Pesquisadores da Embrapa questionam duramente a ideia da mata ciliar, aquela que protege as margens dos rios, riachos e lagoas, ter o parâmetro único da medida em metros. Eles opinam que a largura da APP deve considerar a natureza do terreno da margem do rio e do solo que a constitui. Quanto maior o declive do terreno, maior deve ser a mata ciliar, argumentam. Da mesma forma, quanto mais frágil o solo (tipo arenoso), também maior deve ser a proteção. Em sentido inverso, sustentam que em terreno plano e de solo consistente (argiloso) a APP pode ser proporcionalmente reduzida. Aconselho que as medidas para a mata ciliar derivem de estudos técnicos em boa parte disponíveis, e não de uma proposta aleatória, sem referência na realidade.
Disponho da exposição do pesquisador Gustavo Ribas Cursio, que trata do assunto e que vocês também podem solicitar.
Atenciosamente,
Aldo Rebelo
Obs.1: Aos que solicitaram informações sobre a ONG Greenpeace, segue abaixo uma esclarecedora entrevista publicada na revista Veja.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Aprendi mais um pouco sobre o valor da vida
Nos dia 5 e 6 de setembro fui a Ribeirão Preto acompanhar o ERONG - Encontro Regional de ONGS AIDS da Região sudeste. Como faço asssessoria de imprensa para o fórum ONG Aids em São Paulo fui para divulgar o evento.Além de saber um pouco mais sobre a doença , conheci pessoas que trabalham pela causa. Muitas delas são soropositivas, outras apenas trabalham como ativistas. O que me deixou mais admirada quando o assunto é AIDS é que as pessoas infectadas tem uma garra e uma alegria pela vida.
Eles passam uma energia muito boa e acreditam que cada dia deve ser vivido como um presente de Deus......Pra mim esses dias em contato com essas pessoas fopi uma verdadeira lição , que com certeza me fez crescer como ser humano e dar mais valor a vida. Voltei de lá tive que puxar plantão aqui na rádio, mas voltei com a alma lavada e descobri que a vida tem coisas muito mais importantes que ficar se remoendo com pequenos problemas.Vamos agradecer a um novo dia e e vive-lo da melhor maneira possível
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
CET Utilidade Pública ZEROOOOOOOOOOOOOO
Hoje vou descrever minha revolta contra o pessoal da CET . Já venho há tempos pensando para que exatamente serve um marronzinho .Acho que é só pra multar mesmo. Hoje pela manhã tive a certeza disso.Estava eu a caminho da rádio e sempre tenho que passar por um trecho da marginal Tietê entre a ponte da casa verde e do limão.Quando acessei a marginal estava tudo parado .Fiquei 15 minutos para andar cerca de um quilômetro .Ao avistar um funcionário da CET resolvi perguntar o que estava acontecendo se tinha algum acidente. Ele respondeu cinicamente " Nada Minha FIlha", ai eu pensei nossa seis quilômetros de congestionamento para ele não pé nada ? O que é então congestionamento para ele?
É tão grave que chega a ser engraçado....
Isso tem que mudar ......
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
A difícil arte de fazer produção em rádio e TV
Sou dá época que quem fazia jornalismo também tinha que fazer produção.Depois que dividiram e inventaram faculdade de rádio e TV.Ahhh eu tb sou ainda do tempo que jornalista tinha que ter diploma.
Mas voltando ao assunto da difícil arte de fazer produção , meus colegas de profissão sabem bem do que estou falando. Somos o elo de ligação entre pauta e o entrevistado. Muitas vezes nós mesmos é que criamos a pauta e ai temos que fazer com que ela aconteça ..Mas cuidado se alguma coisa der errado, o entrevistado na hora de falar se transformar em uma samabaia ou sumir bem na hora da entrevista a culpa vai ser sua produtor.....Por isso todas as pessoas jornalistas ou não que trabalham com produção já estão com um lugarzinho no céu......terça-feira, 25 de agosto de 2009
Melhores e piores frases de cinema
Hoje no Eldorado Cultura teve um pauta muito legal sobre um livro Cinema Falado ,que retrata as melhores e as piores frases de filmes nacionais e internacionais.O autor é Renzo Mora que coloca na publicação frases como Bond .James Bond, ET Phone Home ou o famoso Singing Sam's , de Casablanca.
As frases de filmes mais rfecentes que marcaram foram Pede Pra Sai e meu nome é Zé Pequeno Porra
O livro também faz uma lista dos melhores e dos piores filmes ai vai .
Os Melhores
Casa Blanca (1942)
Sindicato de Ladrões (1954)Eu te Amo (1981)
Harry e Sally - Feitos um para o outro (1987)
Match Point (2005)
Os Piores
Glen or Glenda? (1953)
Plano 9 do Espaço Sideral (1958)
Lambada, a dança proibida (1990)
Showgirls (1995)
Contato de Risco (2003)
Vai ai a dica !!!!!!!!!
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Tente outra vez !!!!!!!
Hoje é aniversário do Paulo Coelho, não sou super fã dele .Mas gosto de algumas músicas que ele fez com Raul Seiuxas e algumas frases que ele colocou em seus livros.
Aqui vai um trecho da música que mais gosto dele e do Raul Seixas .Tente Outra Vez .
Veja! Não diga que a canção está perdida.T
Tenha em fé em Deus Tenha fé na vida
Tente outra vez!...
Beba! (Beba!)Pois a água viva .Ainda tá na fonte.
Tente outra vez!
Você tem dois pés para cruzar a ponte
Nada acabou!Não! Não! Não!...
E para terminar aqui vau uma frase - "Quando você quer alguma coisa, todo o Universo conspira para que você realize o seu desejo".
O Alquimista
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